Feudalismo e Idade Média
Acreditando que a criança e o adolescente precisa ser alguém que joga para que, mais tarde, saiba ser alguém que age, convivendo sadiamente com as regras do jogo da vida, então saber ganhar e perder de forma sadia deveria acompanhar a todos sempre. Diante dessa afirmação, me sinto no dever de levantar alguns questionamentos: quem não se lembra de um jogo divertido e animador? Dos momentos divertidos e relaxantes que um jogo proporciona? E dos ensinamentos adquiridos através de um jogo?
Isso também pode acontecer dentro da aprendizagem de um conteúdo. Aprender de forma lúdica torna o saber muito mais atrativo e faz com que o aluno sinta que o conteúdo pode ser facilmente apreendido por ele. É esta a avaliação que podemos fazer depois da criação dos jogos feitos pelos alunos dos 7º anos na disciplina História.
O principal objetivo da criação desses jogos foi trabalhar os conteúdos: Feudalismo e Idade Média. A solicitação foi de que cada jogo abordasse de forma criativa o tema proposto e que fosse um jogo atrativo, com as regras claras e podiam usar a forma que preferissem para confeccionar o mesmo.
O jogo é uma atividade que tem valor educacional intrínseco. Leif (1978,p.27) diz que "jogar educa, assim como viver educa: sempre sobra alguma coisa". E foi exatamente isso que sentimos depois da conclusão desse trabalho. Os alunos se mostraram autônomos, concentrados, desenvolveram sua própria linguagem na abordagem do tema e o pensamento se deu com muita coerência e espontaneidade.
Podemos concluir que essa atividade, que teve o caráter avaliativo, funcionou como um grande motivador no sentido de mobilizar esquemas mentais e sociais, pois estimulou o pensamento, a ordenação de tempo e espaço além de ter integrado variadas habilidades que se transferiram para dimensões mais profundas de cada aluno: afetiva, social, motora e cognitiva. Os jogos apresentados se tornaram um vínculo que uniu a vontade, a aprendizagem e o prazer durante a realização de uma só atividade.
Professora Leninha